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PSG escolhe Massy e Poissy como locais para seu novo estádio

O Parque dos Príncipes em 4 de junho
O Parque dos Príncipes em 4 de junhoXAVIER GALIANA/AFP
O PSG anunciou nesta terça-feira (10) que pretende "realizar mais estudos" nos locais de Massy (Essonne) e Poissy (Yvelines) com o objetivo de construir seu novo estádio, descartando outras propostas.

"Em um comunicado à imprensa, o PSG, que joga no Parque dos Príncipes desde 1974, disse:  "O clube agora está pronto para realizar mais estudos sobre os locais de Massy e Poissy, em estreita colaboração com parceiros locais". 

Essa decisão foi tomada após uma "abordagem exploratória" e uma "análise para identificar os locais mais capazes de atender às necessidades do Paris Saint-Germain e de seus torcedores", acrescentou o campeão europeu.

O clube fará sua escolha final entre as duas cidades "no final de 2026" para construir um estádio com capacidade de "60.000 a 90.000 lugares", disse uma fonte próxima ao clube.

Até lá, o clube de propriedade do fundo Qatar QSI (Qatar Sports Investments) realizará estudos mais aprofundados sobre os dois locais em termos de "qualidade do terreno, acessibilidade, impacto ambiental, integração urbana e efeitos econômicos", segundo a mesma fonte.

Antes da decisão do PSG, mais de uma dúzia de autoridades locais da região parisiense haviam manifestado interesse em sediar o futuro estádio do clube.

Os diretores do PSG têm insistido há anos que queriam um grande estádio e, inicialmente, planejavam comprar o Parque dos Príncipes, com capacidade para 48.000 pessoas, para ampliá-lo.

Se virando 

Diante da recusa da prefeitura de Paris em vender seu estádio histórico no oeste da capital, o clube anunciou no ano passado que pretendia se mudar para um local que seria de sua propriedade. O PSG disse na terça-feira que a construção de um grande estádio era "uma condição essencial para apoiar seu crescimento a longo prazo".

"Este projeto representa uma etapa estruturante no desenvolvimento do clube. Para continuarmos competitivos, precisamos ter um estádio que corresponda às nossas ambições, capaz de receber um número maior de torcedores nas melhores condições possíveis. Nossa ambição é clara: construir um estádio que seja sustentável, exemplar e alinhado com nossos objetivos esportivos, econômicos e locais", disse Victoriano Melero, CEO do PSG.

Por sua vez, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, reiterou em 2 de junho sua recusa em vender o Parque dos Príncipes, mas disse que estava "aberta" a discussões com o PSG sobre a ampliação do estádio.