Este foi outro grande confronto no fim de semana de abertura da Copa do Mundo. A África do Sul, atual campeã, começou o torneio com um claro desejo de deixar sua marca.
Mas a Escócia, que havia sido deixada de fora do sorteio, não tinha escolha: para chegar às quartas de final, precisava impressionar nesse grupo da morte.
No entanto, foram os Springboks que exerceram uma enorme pressão desde o início, chegando perto de um gol quando impediram avanço de Finn Russell.
Os escoceses foram asfixiados, marcados por seus rivais, mas os pontos não vinham. Mannie Libbok só abriu o placar aos 14 minutos.
O Le Chardon tentou se recuperar, mas as defesas estavam levando a melhor sobre os ataques, o que levou a várias faltas que interromperam o ritmo.
Essas faltas permitiram que Libbok aumentasse o placar, com os times já mostrando desgaste físico.
O jogo estava longe de ser envolvente, mas os escoceses mais do que aguentaram o tranco e foram para o vestiário com o placar adverso de 6 a 3.
Não havia dúvida de que os Boks mudariam de estratégia: eles voltaram com força após o intervalo e foram rapidamente recompensados por seus esforços com um try de Pieter-Steph du Toit após um belo trabalho em equipe.
O pior estava por vir para os escoceses naquele momento. Não demorou muito para que o maravilhoso passe de Libbok encontrasse Kurt-Lee Arendse, que bateu no canto para fazer 18 a 3.
Sem opções
A Escócia não tinha mais escolha, mas também não tinha as armas. Com dificuldades físicas, os britânicos estavam achando difícil ter tempo de jogo. Isso tornou a conquista ainda mais difícil, o que prejudicou suas raras incursões no campo adversário.
Os Boks conseguiram se recuperar, com avanços de Kolbe e Williams que acordaram o Vélodrome, mas esse foi o fim da história.
A África do Sul venceu por 18 a 3 e começou bem a defesa do título. Eles não foram necessariamente os grandes Springboks, mas sua solidez no básico os protegeu da desilusão na estreia.
A Escócia já está com as costas contra a parede. Se não conseguir vencer a Irlanda, pode fazer as malas.