"Você não quer que seu capitão comece a partida com um cartão amarelo. É por isso que é com o coração pesado que nós tivemos que decidir abandonar nosso plano", disse a federação holandesa, que anteriormente havia anunciado que bancaria a multa da FIFA para que seus jogadores pudessem protestar livremente no Catar.
A federação inglesa também estava disposta a pagar a multa, mas a situação mudou na segunda-feira (21) após reunião com a FIFA.
“Não podemos colocar nossos jogadores em uma situação em que eles possam levar cartão ou mesmo ser forçados a deixar o campo de jogo”, disse o grupo de seleções da UEFA em uma declaração conjunta nesta segunda.
A França de Hugo Lloris já havia desistido da braçadeira na semana passada.
Outras mensagens
A FIFA ordenou a todos os capitães que usassem braçadeiras que promovessem outras mensagens sociais durante a Copa, a ser disputada em um país onde as relações entre pessoas do mesmo sexo são ilegais.
Na primeira rodada do Mundial, os capitães possivelmente terão no braço a mensagem "O futebol une o mundo".
Para as quartas de final, a mensagem da braçadeira escolhida pela entidade máxima do futebol é: "#SemDiscriminação".
"Estamos muito frustrados com a decisão da FIFA que acreditamos ser inédita - escrevemos para a FIFA em setembro informando-os de nosso desejo de usar a braçadeira OneLove para apoiar ativamente a inclusão no futebol, e não tivemos nenhuma resposta. Nossos jogadores e treinadores estão desapontados – eles são fortes apoiadores da inclusão e mostrarão apoio de outras formas", disse o comunicado conjunto.