"Estou muito mais cautelosa e ciente do perigo que enfrentamos desde que surgiram os últimos casos que todos conhecemos", disse Sabalenka em uma coletiva de imprensa na Caja Mágica, em Madri.
"Eu só bebo e como coisas que consigo controlar o máximo possível e que meu time me fornece, e sou muito cuidadosa com quem me relaciono, em quem toco e assim por diante", disse a tenista que perdeu a final de Stuttgart para a letã Jelena Ostapenko na segunda-feira.
"Alguém pode ter um creme contendo uma substância proibida e entrar no meu corpo", continuou Sabalenka, admitindo que a situação a assusta um pouco.
Atual vice-campeã, Sabalenka relembrou sua participação no torneio de Madri do ano passado, quando perdeu o título para Swiatek: "Tentei nunca pensar na final do ano passado, mas estando de volta aqui, é inevitável lembrar dela."
"Foi realmente uma performance impressionante, e provei a mim mesma que posso jogar em alto nível no saibro", acrescentou a bielorrussa.
Ao contrário do russo Andrey Rublev e de outros tenistas, Sabalenka indicou que prefere competições que duram duas semanas.
"Prefiro torneios de duas semanas porque ter um dia de folga entre os jogos permite relaxar mais, sair para jantar com o time e explorar a cidade. Talvez daqui a alguns anos eu não esteja tão interessada nisso e prefira passar mais tempo em casa, mas, no momento, essa é a minha mentalidade", comentou.
Ela também se mostrou a favor da arbitragem automática: "Há situações em que os juízes de cadeira podem cometer erros, pois as marcações visíveis nem sempre correspondem à realidade, devido à trajetória e à velocidade da bola."