Nove ministros votaram por não conceder habeas corpus a Robinho, enquanto apenas dois votaram pela liberdade do ex-santista.
O STF julgou dois pedidos da defesa de Robinho: um questionava a legalidade da decisão da Justiça brasileira, que homologou sentença da Justiça da Itália, e outro questionava a legalidade da prisão imediata decretada pelo STJ.
O julgamento dos habeas corpus havia começado em setembro, parou por pedidos de vista, e se encerrou nesta semana.
Robinho foi condenado pela Justiça Italiana a 9 anos de prisão por estupro coletivo, cometido quando ainda era jogador do Milan, em 2013. Ele está detido na penitenciária de Tremembé, em São Paulo.
Como votaram os ministros
A favor da manutenção da prisão: Luiz Fux (relator), Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Flávio Dino e Nunes Marques
Contra a prisão: Gilmar Mendes e Dias Toffoli.