Perguntado se tem alguma mudança prevista no estilo de jogo para a partida desta terça, Dalic respondeu: "A Argentina é um timaço, com Lionel Messi na liderança, e também estão inspirados, mas têm mais pressão do que nós. Já analisamos o adversário e sabemos a maneira que queremos que a partida aconteça. Estou otimista e tenho plena confiança em meus jogadores. Demonstraram grande qualidade e merecem estar na final."
O técnico também teme que o cansaço pese para seus jogadores após ter de decidir tanto as oitavas (contra o Japão) quanto as quartas de final (contra o Brasil) nos pênaltis.
"Foi desgastante chegar à prorrogação em dois jogos seguidos. Mas continuamos fortes, com energia e entusiasmo, sem dúvida. Não temos nenhum jogador lesionado para montar o time titular. Não vejo cansaço. Vamos dar tudo, assim como fizemos nos jogos anteriores", resumiu.
O treinador croata disse também que sua equipe tem que enfrentar "o obstáculo dos muitos torcedores no estádio", mas ponderou: "Nossa paixão é igual, futebol é futebol. Só uma seleção será campeã e tanto Argentina como Croácia merecem seguir adiante. O ambiente será fabuloso".
Dalic disse na coletiva que espera uma partida bem mais difícil do que os 3 a 0 da fase de grupos de 2018 (a única vitória da seleção dos Bálcãs contra os argentinos em Copa), e disse que "não guarda nenhum rancor" do comportamento do então técnico argentino Jorge Sampaoli, que se recusou a cumprimentá-lo após a goleada.
"Eu não me irrito com ninguém em estado emocional. A Argentina contra a Holanda também foi bastante pegado e difícil com muitos comportamentos não relacionados ao futebol. Espero realmente que este não seja o caso amanhã", finalizou.