O tenista de 22 anos, convidado para o programa esportivo "El Partidazo de Cope", revelou que levantar o troféu no Melbourne Park virou prioridade, já que suas melhores campanhas no primeiro Grand Slam da temporada foram as quartas de final em 2024 e 2025.
"Em 2026, prefiro ganhar só a Austrália do que conquistar dois Grand Slams repetidos", disse Alcaraz.
"Estou longe de ser o melhor tenista ou o melhor em geral, porque ainda há muitos jogadores que podem me vencer e já perdi para vários. Não sou o melhor, mesmo que o ranking mostre isso", admite.
Alcaraz foi derrotado por 4-6, 6-4, 6-3 e 6-4 por Novak Djokovic em um duelo memorável de quartas de final na Rod Laver Arena, mas o sérvio se retirou lesionado nas semifinais e segue na busca pelo 25º Grand Slam da carreira e pelo 11º título no Australian Open em janeiro.
O dono de seis títulos de Grand Slam também comentou que superar o recorde de Grand Slams de Djokovic é uma ambição de longo prazo.
"Eu assinaria agora por 23 Grand Slams sem pensar duas vezes. Quero ser quem mais vence, quero superar o Djokovic, mas 23? Não é nada fácil", disse Alcaraz.
"Esse é um objetivo para o fim da carreira: ver que posso estar à mesa com Rafa Nadal, Roger Federer e Djokovic, e que as pessoas acreditem que eu mereço estar ali no final da carreira."
Alcaraz, que também terminou 2022 como número 1 do mundo, teve a melhor temporada da carreira, chegando a três finais de Grand Slam, vencendo Jannik Sinner para conquistar Roland Garros e o US Open, mas acabou derrotado pelo rival italiano na final de Wimbledon.
Alcaraz segue na disputa pelo seu primeiro troféu no ATP Finals e vai jogar a semifinal deste sábado (15) contra o canadense Felix Auger-Aliassime.
