Muito barulho
Apesar da distância, muitos torcedores franceses estão presentes em Melbourne e não hesitam em se fazer ouvir.
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Tanto que, na quarta-feira, o canadense Felix Auger-Aliassime e seu oponente Alexander Davidovich, que jogavam em uma quadra próxima àquela em que o francês Arthur Cazaux disputava sua partida da terceira rodada contra o britânico Jacob Fearnley, pediram para mudar de quadra, pedido aceito pelos organizadores.
Uma das arquibancadas onde a partida de Cazaux estava sendo disputada ganhou o ambiente de um bar, de onde os franceses torceram por seu compatriota, embora não tenham conseguido evitar sua derrota.
No domingo, em uma coletiva de imprensa, a russa Anastasia Pavlyuchenkova explicou a experiência ruim que teve na mesma quadra 6. "As pessoas estavam bêbadas e gritando, comendo e bebendo. Eu disse a mim mesma que não estava jogando um Grand Slam", explicou ela.
Desconfortável, mas divertido
Na quinta-feira, a número dois do mundo Iga Swiatek compareceu a uma coletiva de imprensa depois de passar pela segunda rodada contra a eslovaca Rebecca Sramkova.
Após as perguntas dos jornalistas, algumas crianças tomaram a palavra para saber mais sobre a jogadora polonesa. Uma delas lhe perguntou sobre o momento mais desconfortável de sua carreira.
"Um dia, entrei na quadra em Indian Wells com um pedaço de papel higiênico preso à minha perna. Foi muito desconfortável", respondeu a jogadora de 23 anos, cinco vezes vencedora de Grand Slam.
Perguntada mais tarde sobre o momento mais engraçado, a polonesa insistiu na "história do papel higiênico". "Mas não foi divertido para mim", disse ela.
Sarcasmo antes da eliminação
Finalista em Melbourne em 2022, a norte-americana Danielle Collins descontou no público australiano após eliminar a local Destanee Aiava na segunda rodada.
Vaiada durante a partida para desestabilizá-la contra a jogadora australiana, Collins comemorou a vitória mandando beijos para o público e levando a mão ao ouvido.
"Uma das coisas fantásticas quando você é um atleta profissional é que as pessoas que te odeiam são as mesmas que te pagam", insistiu a americana, que foi eliminada dois dias depois.
Show do intervalo
"Quero ver um pouco mais de entretenimento", disse Djokovic, que sugeriu mudanças para "atrair mais jovens" para o tênis.
"Por exemplo, por que não pensamos em fazer algo entre os sets, como durante o Super Bowl ou na NBA?", disse o sérvio.
"Durante os intervalos, os dançarinos poderiam entrar na quadra por alguns minutos, para que eu pudesse relaxar e pensar em outra coisa", insistiu o 10 vezes campeão do Aberto da Austrália.
No domingo, a americana Coco Gauff chamou aprovou a ideia, pedindo um "intervalo real" entre os sets, em vez do atual minuto e meio.
Não foi preciso recorrer aos profissionais para ver passos de dança nas quadras nesta semana em Melbourne. Aryna Sabalenka comemorou sua vitória sobre Sloane Stephens com uma dança, e Gaël Monfils fez o mesmo depois de chegar às oitavas de final.
"Honestamente, foi uma coisa espontânea", disse o francês. "Não sei por que, mas eu queria fazer isso. Consegui e estou feliz", acrescentou Monfils, que depois viu sua esposa, a ucraniana Elina Svitolina, com quem tem uma filha, também passar de fase. Ambos comemoraram com um beijo na mesma quadra.