Kasatkina, que trocou a nacionalidade russa pela australiana em março, foi derrotada com um pneu por Sonay Kartal em sua estreia no WTA 1000 de Pequim na semana passada, acumulando três derrotas consecutivas. Nesta semana, ela ocupa sua pior posição no ranking desde maio de 2022.
"Já faz tempo que não estou bem e, para ser sincera, meus resultados e atuações mostram isso, os fãs não são bobos, eles percebem também," disse ela nas redes sociais.
"Tenho guardado meus sentimentos porque não quero parecer que estou fraca, reclamando ou – deus me livre – desvalorizando essa vida incrível que levamos como tenistas profissionais. A verdade é que cheguei ao meu limite e não consigo continuar. Preciso de uma pausa", acrescentou.
"O calendário é pesado demais, mentalmente e emocionalmente estou no meu limite e, infelizmente, não sou a única", afirmou a australiana.
No mês passado, a brasileira Beatriz Haddad Maia e a ucraniana Elina Svitolina encerraram a temporada de forma precoce, também alegando estafa.
"Não poder ver meus pais (já são quatro anos sem ver meu pai), além das batalhas constantes para conseguir a elegibilidade total para competir pela Austrália, é muita coisa e só consigo lidar até certo ponto," lembrou Kasatkina.
A número 20 do mundo é abertamente lésbica e criticou a postura da Rússia em relação à comunidade LGBTQ+, além de ter chamado a guerra na Ucrânia como um "pesadelo" – manifestações que a impedem de voltar a seu país natal.
"Vou ficar bem, e espero ver todos vocês em 2026, renovada e pronta para arrasar!" concluiu a vencedora de 8 títulos da WTA.