O tenista de 23 anos indagou se o Paradoxo de Fermi é real, sugerindo que talvez ele venha de outro planeta.
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Formulado pelo astrônomo italiano Enrico Fermi na década 1950, o paradoxo é a discrepância entre a aparente alta probabilidade da existência de vida extraterrestre e a falta de evidências de que os aliens estão lá fora.
“Ele nos fez pensar por um momento", disse a transmissão oficial da ATP, depois da vitória de Atmane em sets diretos sobre Holger Rune (9º), nas quartas de final.
De fato, a performance do francês em Cincinnati é de outro pleneta. Ele passou pelo qualifying com sobras, dominou João Fonseca e depois deixou dois top 10 pelo caminho — além de Rune, Taylor Fritz também foi vítima.
“É uma loucura. Não consigo acreditar. É também muito dinheiro para mim. Estou muito emocionado com isso. Não consegui dormir ontem à noite depois da vitória do Taylor, mas tentei aproveitar ao máximo porque não tinha nada a perder", contou ele nesta quinta-feira.
De acordo com o jornal L'Èquipe, o jovem tenista ainda não tem agente, nem patrocinador de vestimenta ou calçados. Sua vida deve mudar após Cincinnati.
Entrada no top 70
Terence Atmane, que tem um QI de 158, tem mostrado um tênis inteligente e hiper agressivo. Ao atingir a semifinal de Masters 1000 pela 1ª vez, ele está pulando 67 posições no ranking no momento e entrará no top 70 na próxima semana.
Ele é apenas o 4º qualifier a chegar às semifinais de Cincinnati na Era Aberta — o primeiro desde 2015.
O francês encara o número 1 do mundo Jannik Sinner por uma vaga na final, neste sábado (16).
Caso chegue na decisão, Atmane vai entrar no top 45, ultrapassando o brasileiro João Fonseca no ranking.