A partida que está no Guinness Book como a “maior virada da história do tênis profissional" se deu no quali do US Open de 1983.
A americana Barbie Bramblett, de 18 anos, perdia para Ann Hulbert por 0-6, 0-5 e 0-40, quando, de repente, sua bola começou a entrar. Ela reverteu inacreditáveis 18 match-points e venceu aquele jogo após 4 horas de batalha.
“Comecei a rebater a bola com força e meu jogo melhorou milagrosamente. Quero dizer, foi um literalmente um milagre. Todas as bolas que eu rebatia deslizavam na linha. Eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo”, contou Bramblett, ex-top 60 do mundo, décadas mais tarde ao jornal Houston Chronicle.
A segunda maior virada de todos os tempos é mais recente, e envolve a tenista Tara Moore, ex-número 9 do Reino Unido, que foi suspensa por doping em julho deste ano.
Moore salvou um match-point em 30-40 perdendo o jogo por 6-0 e 5-0.
A volta por cima foi sobre a francesa Jessika Ponchet na 1ª rodada de um torneio da ITF em Sunderland, em 2019. O jogo épico terminou 0-6, 7-6(7) e 6-3 para a britânica.
Há outros dois registros de viradas após 0-6 e 0-5 no feminino, mas sem match-points no quinto game do 2º set.
Na 1ª rodada de Roland Garros 2024, a americana Lisa Raymond (28ª cabeça de chave) derrotou a eslovena Lubomíra Kurhajcová por 0-6, 7-5 e 6-3 depois de sair de um 0-6, 0-5 e 30-30.
Em 2022, no quali do Aberto da Hungria, Marina Bassols Ribera estava sendo varrida por 0-6, 0-5 e 0-30 por Yuliya Hatouka, mas virou para 0-6, 7-5 e 6-4.
No masculino, não há registro de alguém conseguir ganhar uma partida após perder o 1º set por 6-0 e estar 5-0 atrás na 2ª parcial. Uma inimaginável vitória após sair de um buraco de 6-0, 6-0 e 5-0 – o que seria a maior virada possível em um Grand Slam — também jamais ocorreu na história moderna do tênis.
A remontada mais notória no ATP tour foi protagonizada pelo ex-número 1 do mundo Jimmy Connors, nas 4ª rodada de Wimbledon 1987. O americano saiu de um 1-6, 1-6 e 1-4 contra o sueco Mikael Pernforspara virar o duelo em 5 sets.