Anisimova apanhou de 6-0 e 6-0 na decisão de Wimbledon, em julho, mas nesta quinta se classificou para a decisão do US Open com autoridade.
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A tenista de 24 anos está mostrando uma impressionante mistura de força mental e potência no tênis para se recuperar da pior derrota da carreira.
Amanha demonstrou grande nervosismo na semifinal em Nova York contra Naomi Osaka, tetracampeã de Grand Slam, mas venceu por 6-7 (4), 7-6 (3) e 6-3.
Na decisão, a americana tenta seu primeiro título de Major em um duelo com a número um do mundo, Aryna Sabalenka, no sábado (5).
"Não sei como consegui"
"Não sei como consegui. Isso significa muito para mim. Ainda estou tentando entender. Definitivamente, é um sonho para mim estar na final do US Open", disse Anisimova sorrindo após a vitória.
Agora ela também quer se tornar "campeã" em casa. A filha de emigrantes russos nasceu a cerca de uma hora de carro do USTA Billie Jean King Tennis Centre, em Nova York, e rapidamente desenvolveu uma paixão pelo tênis.
Quando chegou às semifinais do Aberto da França, aos 17 anos, ela já era mundialmente famosa e a grande esperança do tênis americano. Isso foi seguido por um contrato milionário com a Nike - e muitos momentos difíceis.
Golpe do destino
Anisimova foi particularmente afetada pela morte prematura do pai, aos 52 anos de idade, após um ataque cardíaco. Há dois anos, esgotada, a tenista se retirou de cena e fez uma pausa de um mês na carreira. Quando retornou, no início da temporada de 2024, Anisimova ocupava a 442ª posição no ranking da WTA - e estava começando tudo de novo.
Demorou até que conseguisse se destacar novamente, o que aconteceu ao chegar à final em Wimbledon. Mas a final em Londres foi extremamente dolorosa.
O duplo pneu contra Iga Swiatek não foi fácil de digerir. Anisimova chorou lágrimas amargas na cerimônia de premiação e agora está mostrando uma reação ainda mais impressionante em Nova York.
Efeito de aprendizado
Nas quartas de final, a americana primeiro se vingou com sucesso de Swiatek antes de desafiar Osaka e se livrar do nervosismo a tempo.
"Eu realmente trabalhei em mim mesma para conseguir lidar com momentos como esse e acreditar em mim mesma", disse Anisimova.
A nova força mental pode ser a peça decisiva do quebra-cabeça no caminho para o grande objetivo. A única coisa que está em seu caminho é a atual campeã Sabalenka - uma última tarefa gigantesca antes do grande avanço?