Sabalenka, tricampeã de Grand Slam, é a atual campeã em Nova York, enquanto Anisimova busca um título inédito.
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A americana chega à sua segunda final de Slam consecutiva (e da carreira) após sofrer uma derrota histórica e acachapante em Wimbledon, em julho. Já a bielorrussa disputa sua 7ª decisão de Slam.
Onde assistir e quando será a final feminina?
Data e horário: Sábado, 6 de setembro, às 17h (horário de Brasília), no Arthur Ashe Stadium
Transmissão: ESPN2 e SporTV2 (TV fechada); Disney+ (streaming)
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Quem lidera o histórico do duelo?
Por incrível que pareça, Anisimova é justamente a maior algoz de Sabalenka no circuito no momento.
Ninguém derrotou Aryna 6 vezes em 9 jogos como a estadunidense.
Confira aqui a lista de partida entre elas
O último duelo foi na semi de Wimbledon, quando Anisimova superou a rival por 6-4, 4-6 e 6-4.
Elas também se encontraram este ano em Roland Garros, com a número 1 levando a melhor por 7-5 e 6-3.

Quais recordes estão em jogo?
Caso conquiste seu 1º Slam, Amanda vai ser apenas a quarta tenista desde 1975 a derrotar uma atual ou ex-número 1 do mundo nas quartas de final, semifinal e final de um mesmo Major. Steffi Graf, Serena Williams e Jennifer Capriati já alcançaram esse feito.
Além disso, a estadunidense será apenas a terceira mulher a conseguir derrotar Swiatek e Sabalenka em um mesmo Grand Slam, juntando-se a Victoria Azarenka (US Open 2020) e Madison Keys (Australian Open 2025).
Sabalenka, por sua vez, pode marcar ainda mais seu nome na história. Ela tenta se tornar a primeira desde Serena Williams, em 2014, a conquistar o US Open em anos seguidos. Uma vitória neste sábado também a colocaria na marca de 100 vitórias em Majors – feito que, nos últimos 15 anos, apenas Swiatek alcançou mais rapidamente.
Desde 1988, quando o Australian Open passou a ser jogado em quadra dura, Sabalenka é apenas a terceira tenista (ao lado de Graf e Martina Hingis) a alcançar a decisão tanto em Melbourne quanto em Nova York em três anos consecutivos.
Como Sabalenka e Anisimova chegaram à final?
Para Sabalenka, a caminhada em Nova York foi relativamente tranquila – até a semifinal –, com exceção de alguns tiebreaks (especialidade da bielorrussa nesta temporada). Ela passou por Rebeka Masarova, Polina Kudermetova, Leylah Fernandez e Cristina Bucsa, antes de Marketa Vondrousova abandonar nas quartas de final devido a uma lesão no joelho. Na semifinal, Aryna sofreu para virar o jogo contra Pegula, única tenista a tirar um set da número 1 do mundo.
Sabalenka é a única jogadora do circuito a superar 100 horas em quadra neste ano. Mas embora tenha jogado duas finais de Slam este ano (Australian Open e Roland Garros), ela foi vice em todas.
Para Anisimova, a trajetória foi muito mais intensa e dramática, ainda mais depois do doloroso duplo 6-0 sofrido diante de Swiatek na final de Wimbledon. Aos 24 anos, a americana passou por Kimberly Birrell, Maya Joint, Jaqueline Cristian e pela brasileira Beatriz Haddad Maia para alcançar as quartas de final.
Nas quartas, reencontrou e se vingou de Swiatek em sets diretos. Na semifinal, ela superou de virada Naomi Osaka, dona de 2 títulos em Nova York.
Anisimova é a jogadora mais jovem desde 2002 (quando Venus e Serena Williams conseguiram o feito) a disputar finais de Wimbledon e US Open na mesma temporada.
A americana lidera o torneio em winners (177), ocupa a segunda posição em aces (35, atrás apenas de Osaka) e é a terceira em break points convertidos (29), atrás apenas de Pegula e Osaka.
Quantos os pontos e qual a premiação em jogo?
A campeã receberá 5 milhões de dólares, e a vice-campeã levará 2,5 milhões. Os valores são os maiores de todos os tempos.
A vencedora também somará 2 mil pontos no ranking da WTA, enquanto a derrotada ficará com 1.300. Sabalenka, que atualmente possui 11.225 pontos, já tem garantida a manutenção no topo do mundo, independentemente do resultado. Anisimova, que iniciou o torneio com 3.869 pontos, subirá para a 4ª posição do ranking, atrás apenas de Iga Swiatek e Coco Gauff.