Ex-número 1 do mundo e atual 24ª da WTA, Osaka controlou o duelo contra Muchová (13ª) no encerramento das quartas de final em Nova York. Após fechar o jogo em 1h44, a japonesa ficou parada por alguns segundos, emocionada por alcançar sua primeira semifinal de Grand Slam desde 2021 (Australian Open).
Confira a chave feminina do US Open
"Teve muito trabalho que vocês não viram. Isso é como um sonho se tornando realidade", celebrou Osaka em entrevista na quadra.
Na semifinal de quinta-feira (4), Osaka enfrenta a americana Amanda Anisimova, que bateu Iga Swiatek por 6-4 e 6-3. Do outro lado da chave, Aryna Sabalenka e Jessica Pegula reeditam a última final.
O jogo
Como já havia feito na vitória impressionante sobre Coco Gauff, Osaka mostrou que recuperou seu tênis de alto nível. Com o golpe de direita afiado, a japonesa manteve o controle do primeiro set e conseguiu a quebra decisiva no game final.
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Muchová, claramente desgastada por uma campanha de quatro vitórias em três sets, ainda reagiu. A tcheca quebrou o saque de Osaka duas vezes no segundo set e chegou a ter a chance de fechar a parcial quando sacava em 5-4. A japonesa, porém, forçou o tie-break e chegou à vitória.
A derrota de Muchová encerrou a participação da República Tcheca na chave feminina do US Open. O país tinha três tenistas nas quartas de final de um Grand Slam pela primeira vez, e esperava colocar uma delas na semifinal pelo terceiro ano consecutivo.
"Foi um jogo incrivelmente difícil. Ela é uma das melhores jogadoras do mundo", elogiou Osaka. A japonesa revelou que tinha contas a acertar com Muchová.
"Ela me venceu aqui no ano passado, quando eu estava com uma das minhas melhores roupas. Fiquei muito chateada na época", brincou Osaka, que agora exibe um conjunto roxo desenhado para brilhar sob os holofotes de Flushing Meadows.