Nesta semana, a norte-americana de 44 anos, dona de 23 títulos de Grand Slam em simples, voltou a integrar o pool de testes da Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) — procedimento obrigatório para qualquer atleta que cogita voltar ao circuito profissional.
Essa é a primeira vez desde 2022 que Serena figura na lista pública da entidade. Ela não disputa uma partida oficial desde o US Open de 2022. Após aquele torneio, ela havia solicitado a saída do sistema de controle de dopagem fora de competição, algo comum para atletas que deixam de competir.
O que significa voltar ao pool da ITIA
A inclusão no registro não confirma o retorno — a própria ITIA reforça que estar na lista não é prova de que Serena vai jogar novamente. Mas é um passo indispensável.
O pool é reservado principalmente a jogadores de alto nível, atletas retornando de longas ausências e competidores de elite.
Ou seja, Serena só poderia competir a partir de abril de 2026, caso decida seguir adiante.
A equipe da tenista não confirmou sua volta às quadras. Mas, segundo o jornalista Ben Rothenberg, que divulgou primeiro a novidade, a decisão de Serena reforça que ela quer manter aberta a porta de um possível retorno, mesmo que ainda não exista uma decisão definitiva sobre competir novamente.
Serena jamais declarou aposentadoria formal e sempre deixou aberta a possibilidade de voltar ao circuito.
Quase volta em 2025
O jornal inglês The Guardian informou que Williams pensou em retornar pouco antes do US Open 2025, provavelmente com a esperança de jogar duplas ao lado de sua irmã Venus.
Os planos não seguiram adiante porque Serena precisaria cumprir a janela de 6 meses da ITIA.
A irmã Venus Williams, de 45 anos, nunca se aposentou formalmente e, portanto, evitou os mesmos obstáculos processuais.
Venus deve participar do WTA de Auckland no início da próxima temporada.
