Sierra bateu Bucsa por 7-5, 1-6 e 6-1, e agora encara a alemã Laura Siegemund na próxima fase.
Confira os detalhes da partida
A 101º do ranking se tornou também a 1ª argentina nas oitavas de Wimbledon em 20 anos. A última foi Paola Suárez, ex-top 10, em 2004.
Solana Sierra nunca havia vencido uma partida de Grand Slam na vida, e quando perdeu para a australiana Talia Gibson na última rodada do qualifying em Wimbledon, semana passada, estava fadada a manter a escrita.
A jovem de 21 anos já tinha feito o check-out de sua acomodação quando soube que havia sido sorteada para substituir a belga Greet Minnen – que desistiu do torneio por lesão.
Vinte minutos depois do check-out, ela estava de volta em Wimbledon para enfrentar a australiana Olivia Gadecki, a quem derrotou por 6-2, 7-6(8).
Na sequência, na quarta-feira, Sierra silenciou 12 mil torcedores ao derrotar a britânica Katie Boulter de virada por 6-7(7), 6-2 e 6-1.
Solana, que jamais havia vencido uma partida do WTA Tour na grama antes de chegar a Londres, está escalando 35 posições no ranking no momento e fatalmente entrará no top 100 na próxima semana.
Histórias das perdedoras com sorte em Slams
A argentina de 21 anos é apenas a sétima lucky loser na Era Aberta (desde 1968) a alcançar as oitavas de final de um Grand Slam na chave de simples feminina.
Entre 1980 e 1993, quatro lucky losers alcançaram as oitavas em Grand Slams. Mas depois que a também argentina María José Gaidano conseguiu o feito no US Open de 1993, houve um intervalo de 30 anos sem que nenhuma lucky loser chegasse longe em Slams.
A seca foi encerrada em Roland Garros 2023, com a armênia Elina Avanesyan.
Nenhuma das seis jogadoras que chegaram às oitavas como lucky loser na história conseguiu ir às quartas de final.