Parceira da brasileira Bia Haddad em duplas, Siegemund esteve perto de bater a melhor do mundo, mas levou a virada. Sabalenka venceu o jogo com parciais de 6-4, 2-6 e 6-4, em quase 3h de batalha.
Confira os detalhes da partida
Aryna agora encara na semifinal a americana Amanda Anisimova (12ª), que superou nesta terça a russa Anastasia Pavlyuchenkova (50ª) em sets diretos.
A bielorrussa busca sua 1ª final em Wimbledon e seu 1º título na grama da carreira. Ela foi derrotada na semi do Grand Slam britânico duas vezes: em 2021 e 2023.
Aryna está jogando Wimbledon como a melhor cabeça de chave pela 1ª vez. A última vez que uma número 1 do mundo conquistou a chave feminina em Wimbledon foi em 2021, com a australiana Ashleigh Barty.
Sofrimento contra a rainha do slice
Laura Siegemund desistiu de disputar as oitavas de final de duplas ao lado de Beatriz Haddad Maia para poder se preparar para a partida contra Sabalenka. E a estratégia quase deu certo.
Tenista que mais usou slice no forehand em todo o torneio, Siegemund abusou do recurso, além de outras variações, para tirar o ritmo e diminuir a ferocidade da número 1 do mundo.
Aryna não se mostrou confortável na partida em nenhum momento, mesmo com o placar aparentemente tranquilo do 2º set.
Na 3ª parcial, com as tenistas à flor da pele, a alemã chegou a abrir 4 a 2, e a bielorrussa confessou depois do jogo que já fazia as pazes com a derrota.
“Ela me pressionou muito e jogou um torneio incrível", disse Aryna. “Já estava pensando que deixaria essa cidade linda. Você tem que trabalhar para conquistar cada ponto contra ela”, acrescentou.
Laura Siegemund vai subir quase 50 posições no ranking com sua campanha em Wimbledon. Aos 37 anos, Siegemund se tornou a tenista mais veterana a debutar nas quartas de final de Wimbledon.
Já Sabalenka chega entre as quatro melhores de um Grand Slam pela 10ª vez desde o US Open de 2022. A única exceção nesse período foi a queda nas quartas de final em Roland Garros 2024.
Esta será a nona semifinal de 2025 para a número 1 do mundo.