O torneio de Washington, nos Estados Unidos, começa na próxima segunda-feira (21) e se encerra no domingo (27). Depois de passar por Montreal, Cincinnati, Monterrey e Cleveland, a turnê norte-americana chega ao US Open, entre os dias 25 de agosto a 7 de setembro.
A tenista que mais defende pontos na gira é Aryna Sabalenka – são mais de 3 mil, mas a número 1 do mundo lidera o ranking com quase 5 mil pontos à frente de Coco Gauff.
Confira a temporada completa da WTA em 2025
Veja a seguir as top 10 tenistas que mais correm risco de despencar no ranking nesta parte do WTA tour.
1) Jessica Pegula (nº 4 do ranking)
A americana viu sua carreira decolar no meio do ano passado, com um título no WTA 1000 do Canadá, uma final em Cincinnati e vice no US Open. Com essa sequência, ela foi parar no top 3.
Agora, a tenista está em 4º lugar no ranking mundial, mas depois da derrota na primeira rodada em Wimbledon e do fato de Iga Świątek ter passado à sua frente, a pressão aumentou, levando-a a se comprometer antecedência a jogar Washington com antecedência.
Pontuação atual: 6423 / Pontos a defender: 2950
2) Paula Badosa (nº 10)
Badosa joga muito tênis, e voltou ao top 10 neste ano, mas ela novamente está sofrendo com sua crônica lesão nas costas.
A espanhola ficará fora de combate por algumas semanas e já confirmou que não defenderá os 500 pontos do título do WTA de Washington do ano passado, e os 65 pontos do WTA 1000 do Canadá.
Número atual de pontos: 3454 / Número de pontos a defender: 1385
3) Emma Navarro (nº 11)
A americana chegou às quartas de final do US Open em 2024, superando a campeã Coco Gauff no caminho.
Navarro teve dificuldades nos últimos meses e precisa melhorar seu jogo para se manter perto do top 10.
Número atual de pontos: 3420 / Número de pontos a defender: 1313
4) Amanda Anisimova (n°7)
Anisimova voltou ao top 10 do ranking após sua pausa para cuidar da saúde mental. No entanto, ela foi aniquilidade na final de Wimbledon por Iga Świątek, perdendo por um histórico 6-0 e 6-0.
A estadunidense precisa se recuperar rápido, pois defende os pontos do vice do WTA 1000 do Canadá.
Número atual de pontos: 4470 / Número de pontos a defender: 758
5) Karolína Muchová (nº 14)
A tcheca alcançou as semifinais do US Open no ano passado. Nesta temporada, ela continua sofrendo com lesões, e não sabemos se Muchová estará em forma para o Grand Slam de Nova York.
Número atual de pontos: 2718 / Número de pontos a defender: 845
6) Diana Shnaider (n° 17)
A tenista russa foi uma das revelações da última temporada. Cinco títulos, uma ascensão fantástica ao 11º lugar do ranking, mas o mais difícil não é chegar ao topo, é permanecer lá. A temporada de 2025 não está tão boa, e Diana tem alguns resultados a defender na quadra dura.
Número atual de pontos: 2526 / Número de pontos a defender: 750
7) Beatriz Haddad Maia (n° 21)
A temporada 2025 da brasileira tem sido problemática, com uma semifinal no saibro de Estrasburgo como seu melhor resultado. Foram apenas três partidas vencidas em três torneios do Grand Slam e uma terrível sequência de nove derrotas consecutivas no início da temporada.
Fora do top 20, Bia pode cair ainda mais no ranking se não conseguir se recuperar como se recuperou no 2º semestre de 2024, alcançando as quartas de final do US Open.
Número atual de pontos: 2129 / Número de pontos a defender: 658
8) Liudmila Samsonova (n° 16)
A russa tem se mantido entre as 20 melhores há algum tempo. É uma jogadora regular, como provou na última turnê norte-americana em 2024, mas lhe falta um grande resultado que poderia colocá-la no topo (12º é seu melhor ranking).
Com o ótimo saque e jogo poderoso, ela precisa se manter regular para defender os pontos da boa gira nos Estados Unidos ano passado.
Pontos atuais: 2576 / Pontos a defender: 670
8) Linda Nosková (nº 23)
Com a boa campanha em Wimbledon, a tcheca acaba de alcançar o ranking da carreira. Como Nosková ganhou um WTA 500, o primeiro título no circuito, durante a turnê norte-americana no ano passado, agora é a hora de confirmar a boa reputação.
Pontuação atual: 1867 / Pontos a defender: 500
10) McCartney Kessler (n°31)
Foi na quadra dura em seu país que a americana fez seu nome no ano passado, com a conquista do WTA em Cleveland sobre Bia Haddad. Desde então, Kessler somou mais dois troféus e algumas boas atuações, mas agora descobrirá a pressão de defender um título.
Desta vez, a americana deverá participar de todos os principais torneios e, se tiver um bom desempenho nos dois WTA 1000 antes do US Open, o Top 20 estará na mira.
Pontos atuais: 1455 / Pontos a defender: 375