Garbiñe Muguruza (29) foi mais uma vez o centro das atenções, apesar de estar afastada das competições. Ela deixou a raquete de lado em fevereiro e ainda não há data para seu retorno.

Nem mesmo ela sabe disso, pois prefere manter essa situação por um período indefinido. Sua última partida foi em 30 de janeiro de 2023, quando perdeu para Linda Noskova (6-1, 6-4) em Lyon. Ausente tanto em Roland Garros quanto em Wimbledon, ela jogou seu último Grand Slam em janeiro, quando foi para o Aberto da Austrália.

"Obrigada pelo que você foi, é e será no tênis espanhol e mundial. Hoje, ao mesmo tempo em que agradecemos pelo que você conquistou, também lhe dizemos que você precisa voltar", disse Víctor Francos, Secretário de Estado do Esporte.

"É extremamente difícil chegar onde você chegou. Muitos tenistas, mesmo que tenham se esforçado muito, não conseguiram", disse Francos, que estava acompanhado de Miguel Díaz, presidente da Real Federação Espanhola de Tênis.

A vencedora do mais importante torneio de quadra de saibro, bem como da grama, que agora está sendo disputado na capital inglesa, estava "muito animada" depois de receber "um reconhecimento muito importante".

Ela também se disse "orgulhosa por ter alcançado tanto sucesso", uma etapa que parece ter ficado para trás. De ocupar o primeiro lugar no ranking da WTA a estar fora do top 200. E a queda parece não ter fim a curto e médio prazo.

"Como estou aproveitando esse ano sabático, posso desfrutar desse tipo de reconhecimento. Levarei isso em meu coração", disse Muguruza, uma jogadora que, pela idade, ainda deve ter vários anos pela frente no mais alto nível.

Vale lembrar que ela se afastou da elite após uma série de seis derrotas consecutivas antes de chegar a um acordo com a lendária Conchita Martinez para deixar o cargo de treinadora.