Perguntado sobre seu estado de espírito em uma coletiva de imprensa em Costa Navarino, o resort grego onde os membros do COI se reunirão esta semana para eleger seu novo presidente, Bach respondeu: “Muito calmo” sobre o fato de que nunca houve “um problema existencial para o movimento olímpico ou para os Jogos” em sua mesa.
“Tenho a sensação de que dei tudo de mim pelo movimento olímpico. Em alemão, você diria 'estou em paz comigo mesmo'”, acrescentou o dirigente alemão de 71 anos.
Embora Bach deixe formalmente o cargo de presidente do COI em 23 de junho, seu sucessor será anunciado na quinta-feira, ao final do que se espera que seja um processo histórico e indeciso, com sete candidatos, o maior número já visto nos 130 anos de existência do órgão, incluindo o espanhol Juan Antonio Samaranch Junior e o britânico Sebastian Coe.
“O que eu me sinto obrigado a dizer sobre o perfil do meu sucessor, eu já disse”, explicou o bávaro, sem querer citar nomes.
Vários relatos da mídia afirmam que Bach está apoiando extraoficialmente a candidatura da ex-nadadora do Zimbábue Kirsty Coventry, a única mulher entre os candidatos. “Ele está fazendo tudo o que pode para garantir que ela seja a escolhida”, disse à AFP uma fonte que pediu anonimato.
“Acho que é o momento certo, pois estamos em uma nova era que exige novos líderes”, acrescentou Bach sobre o processo eleitoral.