A Alpine ocupa a última posição no Mundial de Construtores após 15 das 24 etapas, e Gasly foi responsável por todos os 20 pontos conquistados até agora, tendo como melhor resultado um sexto lugar na Grã-Bretanha.
Vencedor de corrida, com triunfo no Grande Prêmio da Itália de 2020 pela AlphaTauri, então pertencente à Red Bull, o ex-campeão da F2 chegou à Alpine em 2023.
"Estou muito feliz em firmar meu compromisso de longo prazo com a Alpine. Como francês, especialmente, pilotar para uma montadora francesa me enche de orgulho," disse Gasly. "Sempre senti que este é o lugar certo para estar pensando no futuro."
Gasly afirmou que o apoio do chefe de equipe Flavio Briatore, o comprometimento do recém-nomeado CEO da Renault, Francois Provost, além do trabalho dos funcionários da fábrica, tornaram a decisão natural.
"Quero estar aqui nos próximos anos e alcançar nosso objetivo em conjunto: vencer corridas e conquistar campeonatos mundiais," acrescentou.
Briatore, que liderou a equipe em títulos quando competia como Benetton nos anos 1990 e depois como Renault no início dos anos 2000, se referiu a Gasly como o "piloto principal".
"Pierre tem sido um grande trunfo para a equipe neste período desafiador. Estou muito impressionado com sua postura, dedicação e talento, e esperamos continuar esse projeto juntos por muito tempo," afirmou.
Gasly teve dois companheiros de equipe nesta temporada: o australiano Jack Doohan foi substituído pelo argentino Franco Colapinto após seis corridas. Ainda há incerteza sobre quem será o parceiro do francês no próximo ano.
A Fórmula 1 entrará em uma nova era de motores em 2026, com grandes mudanças no regulamento, mas Briatore garantiu que a Alpine está bem preparada.
A Alpine passará a usar motores Mercedes no próximo ano, os mesmos utilizados pela equipe de fábrica, pela atual campeã McLaren e pela Williams.