O piloto de 26 anos perdeu o Grande Prêmio da Itália, há três semanas, depois de passar mal antes dos treinos de sábado. Albon passou a noite em terapia intensiva depois com insuficiência respiratória decorrente de complicações pós-operatórias.
"Sobre a cirurgia em si, não estou nem um pouco preocupado", disse Albon a repórteres no circuito de Marina Bay. Sobre isso, estou plenamente recuperado. É mais os efeitos posteriores após estar em terapia intensiva e o preço que isso tem no seu corpo.", conta.
Albon lembrou que a umidade em Singapura causa dificuldades aos pilotos no que é considerada por ele como "a corrida mais difícil do ano". "Sinto que esses carros são diferentes, talvez não mais rápidos, mas são físicos do seu jeito, rígidos, diferente do que o corpo está acostumado."
O GP de Singapura acontece à noite, com os pilotos precisando lidar com o calor, umidade e curvas implacáveis por duas horas. Muitos fazem sua preparação em saunas e com várias camadas de roupa para simular as exigências da prova.
Albon precisou reconstruir sua rotina de treinos permanentemente desde a segunda-feira da semana passada. "É complicado porque você está basicamente esperando que os pulmões se recuperem. Ao mesmo temo, seu corpo não pode se mover tão bem quanto normalmente, você não pode voltar ao treinamento normal, é preciso construir lentamente", explica.
Albon, que foi substituído por Nyck de Vries em Monza, garante estar pronto para correr no domingo, mas vai avaliar sua condição física após os treinos de sexta-feira. "Não estou planejando não correr. Sinto-me bastante confiante no meu corpo, mas é claro que nada se comparada ao preço de conduzir estes carros", reforça.