Diante de uma equipe que sofreu cinco gols contra o Celta de Vigo e quatro contra o Benfica, esperava-se que os parisienses dessem um show ofensivo contra o Al-Nassr nesta terça-feira. No entanto, o resultado final foi bem diferente, já que as duas equipes empataram sem gols (0-0) no Estádio Nagai, em Osaka.
Ficou claro que o Paris Saint-Germain ainda precisa de mais algumas contratações, incluindo um camisa 9. Talvez Harry Kane, quem sabe.
Mas, apesar de tudo, há alguns pontos positivos a serem observadas, como a ideia tática que Luis Enrique vai implementar.
Seu 4-3-3 no papel foi transformado, desde os primeiros toques na bola, em um sistema com três defensores, com o objetivo de ter o maior número possível de jogadores com a posse de bola no campo adversário.
Lucas Hernández, o lateral-esquerdo no primeiro tempo, e Manuel Ugarte, o lateral-direito no segundo tempo após as mudanças, proporcionaram o equilíbrio na defesa, permitindo que o Paris jogasse com uma linha de três. Quanto a Hakimi e Bernat, eles se integraram à formação ofensiva da equipe.
O PSG então mudou para o sistema 3-2-4-1. Por quê? Para garantir o máximo de posse de bola no campo do adversário e para ter o maior número possível de jogadores à disposição quando o Paris perdesse a bola para recuperá-la.
Noha Lemina, um jovem lateral-esquerdo formado no clube, teve uma ótima atuação, mostrando grande velocidade e atuando o jogo inteiro. Ele poderia ter aberto o placar aos 21 minutos do primeiro tempo, depois de um excelente passe de Zaire-Emery, mas não conseguiu acertar o gol.
O Paris ficou perto de sofrer um gol pouco antes do intervalo quando Cristiano Ronaldo disparou um chute de pé direito. Mas sua tentativa permitiu que Donnarumma fizesse uma excelente defesa.
O Paris enfrenta o Cerezo Osaka nesta sexta-feira, às 7h20 (horário de Brasília), em seu segundo amistoso da turnê pelo Japão.
