"Isso precisa mudar. Ednaldo, você precisa renunciar pelo bem do jogo. Isso precisa acabar. Isso é roubo, me multa. Você não pode me expulsar, é meu estádio, eu vou continuar aqui", disse Textor na ocasião.
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Devido aos incidentes, Textor foi suspenso de forma preventiva por 30 dias. O caso foi ao STJD e, por duas vezes, Felipe Bevilacqua, vice-presidente do STJD, pediu vistas. Esta, portanto, será a terceira vez que o caso irá ao pleno e, desta vez, o julgamento não poderá ser adiado. Bevilacqua terá que apresentar seu voto.
John Textor pode ser suspenso do futebol por até 360 dias. Ele recebeu três denúncias no artigo 243-F (ofensa à honra) e uma no 258-B (invadir local destinado à equipe de arbitragem). Em primeira instância, a decisão do STJD foi por uma suspensão de 35 dias. O empresário norte-americano, todavia, ingressou com um pedido de efeito suspensivo até que seu recurso fosse julgado.
O dono da SAF do Botafogo esteve depondo recentemente na CPI da Manipulação de Jogos e das Apostas Esportivas no Senado Federal. Ele reiterou as denúncias de um suposto esquema de favorecimento no futebol brasileiro e apresentou um relatório de 180 páginas aos parlamentares.
Durante o depoimento, Textor ainda criticou a CBF e pediu ajuda aos senadores para que levassem adiante as denúncias. "A CBF é a caixa preta dos árbitros. Veja como são escolhidas certas duplas de árbitros (de campo e do VAR). Uma delas foi escolhida para atuarem pareadas entre 16 a 20 jogos", disparou o executivo.