Mesmo sem seu elenco principal, que segue de férias, o Botafogo era favorito para o confronto, com o Maricá resolvendo surpreender o atual campeão brasileiro e da Libertadores logo na primeira rodada. O Alvinegro não perdia dentro de casa há seis meses.
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O Tsunami, que fez seu primeiro jogo na história da elite estadual, abriu o placar logo no início, aos 4 minutos, em chute forte e cruzado de Denílson, que pareceu ser defensável para o goleiro Raul. A situação começou a se complicar para os visitantes aos 10 minutos, quando Mizael foi expulso.
No erro de domínio, ele viu Carlos Alberto colocar na frente, com o atacante sendo puxado a centímetros da risca da área. O fato do atacante ser o último homem fez o Maricá ficar com um jogador a menos. Se com 11 contra 11, os visitantes já tinham tudo para adotar uma postura cautelosa, a desvantagem numérica forçou os maricaenses a redobrarem os esforços defensivos.
O Botafogo, mesmo com um a mais, teve dificuldade para criar chances reais, fazendo o goleiro Dida trabalhar, em sua melhor chance, em chute de fora da área, de Nílton, no final do primeiro tempo.
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Falta de capricho e castigo
No segundo tempo, o Glorioso manteve sua insistência mas viu o cenário piorar em novo lance de bola defensável de Raul. Em cobrança de falta, aos 18 minutos, Hugo acertou a trave, antes da bola entrar, com a cobrança sendo feita no canto do goleiro botafoguense.
O 2 a 0 aumentou a pressão para os donos da casa, que diminuíram o prejuízo, de pênalti, com Patrick de Paula. A derrota em casa na estreia fez a torcida do Botafogo sentir falta dos titulares já na primeira rodada.
Na próxima rodada, o Botafogo joga em casa contra a Portuguesa-RJ, na terça-feira (14). O Maricá joga em casa, no dia seguinte, contra o Boavista.