Di María está, agora, atrás "apenas" de Lionel Messi, o líder no quesito, com 54 assistências. O capitão argentino na ausência do dono da camisa 10 prepara seu adeus à seleção após a Copa América deste ano. Uma decisão, pelo visto, sem volta, como destacou o atleta, de 36 anos, em entrevista aos jornalistas. 

"Estou desfrutando desses momentos ao máximo. Creio que tomei uma boa decisão porque, no fim, sei quando termina. Posso seguir desfrutando de cada treinamento, cada partida, cada convocação e isso me deixa bem, faz com que não seja um golpe duro quando tudo terminar. Creio que foi uma decisão perfeita˜, disse o jogador. 

Autor do gol do título da última Copa América, a 15ª taça do torneio erguida pela Albiceleste na história e que encerrou um jejum de conquistas da Argentina de 28 anos, Di María está totalmente focado em terminar seu ciclo pela seleção com chave de ouro. A Copa América dos Estados Unidos é a prioridade máxima da estrela do Benfica.

"O sarrafo está muito alto (depois da conquista da Copa América e da Copa do Mundo do Catar), mas foi o que eu disse quando cheguei ao Benfica: 'todos os títulos são importantes'. Depois de cada título, vem um novo. E nós sempre queremos mais e mais", salientou Di María.  

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"Creio que tudo que consegui na minha carreira foi por ser persistente, por seguir tentando e tentando. Acredito que é por isso que possuo os títulos que tenho, que sigo na seleção e em clubes importantes. Minha mentalidade é essa. Quero estar nesta Copa América. Sabemos que são somente 20 jogadores agora (mais três goleiros), não será como tem sido atualmente (Scaloni tem convocado 26 jogadores). Quero tentar estar entre esses 20 e torcer para que a Copa América termine da melhor maneira", concluiu Di María. 

A Argentina volta a jogar na terça-feira (26), quando encara a Costa Rica, em Los Angeles, às 23h50 (de Brasília).