"É profundamente decepcionante para todas as partes que tenhamos que chegar a essa decisão. Embora o Feyenoord certamente tenha obtido resultados atraentes com Brian na Liga dos Campeões, tudo tem sido muito instável nos últimos meses e, infelizmente, vemos muito pouco progresso estrutural", disse o diretor técnico e geral do clube, Dennis te Kloese.
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"Como profissional e como pessoa, ainda tenho muito respeito por Brian. No entanto, às vezes é preciso chegar à conclusão de que, apesar das boas intenções de todos, as coisas não estão funcionando e, em algum momento, não há mais apoio suficiente em todas as seções para continuar", completou.
O início de Priske na Holanda não foi ideal, mas depois de algumas semanas o técnico conseguiu consolidar a equipe, e tudo indicava que havia encontrado a receita certa para vencer. Na Liga dos Campeões, empatou em 3 a 3 com o Manchester City, em novembro, e teve uma boa vitória por 4 a 2 sobre o Sparta, em dezembro.
No entanto, desde a derrota por 3 a 0 para o PSV, em dezembro, o Feyenoord começou a tropeçar na competição nacional. Em vez de lutar pelo título, Priske e os jogadores estão em quinto lugar, com uma diferença de 12 pontos para os líderes PSV e Ajax, muito longe do que o clube imaginava.
Nem mesmo o técnico dinamarquês foi salvo por uma sensacional vitória de 3 a 0 sobre o Bayern na Champions, em janeiro. Logo depois, três derrotas pesadas para Lille (6 a 1), Ajax (2 a 1) e PSV (2 a 0) foram o estopim para a diretoria do clube. Priske, que comandou a equipe pela última vez na partida de sábado contra o Sparta Rotterdam (3 a 0), deixou o Feyenoord com 18 vitórias, 7 empates e 8 derrotas.

Com uma partida contra o Milan, nos play-offs da Champions, pela frente, o clube deve anunciar um novo técnico na próxima terça-feira (10).