Os japoneses haviam vencido o jogo de ida por 2 a 1, mas o Al-Ain saiu na frente diante de sua torcida e conquistou sua segunda Liga dos Campeões da Ásia depois de 2003. O time foi vice-campeão asiático em duas outras ocasiões, em 2005 e 2016.
O marroquino Soufiane Rahimi, o paraguaio naturalizado argentino Alejandro Romero e o togolês Kodjo Fo-Doh Laba marcaram os gols do Al-Ain. O único gol da equipe japonesa foi marcado pelo brasileiro Yan Matheus.
O Yokohama Marinos jogou a maior parte do jogo com um homem a menos depois que William Popp foi expulso nos acréscimos do primeiro tempo.
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“É muito difícil explicar essas emoções. Nós merecemos este título", comemorou Hernán Crespo. “No início, ninguém acreditava em nós, mas conseguimos. Esses caras fizeram algo grandioso", comemorou.
O técnico argentino de 48 anos assumiu o comando do Al-Ain em novembro do ano passado.
Antes disso, ele esteve no Al-Duhail, no Catar (2022-2023) e, antes disso, foi técnico na Argentina (Banfield, Defensa y Justicia) e no Brasil (São Paulo).
Como jogador, ele teve passagens por clubes como Parma, Inter de Milão, Chelsea e Milan.
No caminho para o título asiático, o Al-Ain eliminou o Al-Nassr, time saudita de Cristiano Ronaldo, nas quartas de final.
Uma curiosidade sobre a vitória final sobre o Yokohama Marinos: os dois técnicos foram rivais como jogadores na memorável final da Liga dos Campeões da Europa de 2005, quando o Liverpool venceu o Milan nos pênaltis. O técnico japonês, o australiano Harry Kewell, jogava na época pelo time inglês e Crespo pelo time italiano.
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Com esse título, o Al-Ain também selou sua classificação para o novo Mundial de Clubes com 32 equipes, que será lançada no próximo ano nos Estados Unidos.
No Mundial de 2018, com sete equipes participantes, o Al Ain foi vice-campeão em uma edição que disputou como anfitrião, sendo derrotado pelo Real Madrid na final.
Eles também ganharam o direito de participar da versão remodelada da Copa Intercontinental no final deste ano.
