Dentre os 20 times, apenas o Wolverhampton votou por eliminar a ferramenta durante a assembleia anual das equipes. Eram necessários 14 votos para que a proposta fosse aprovada.
O Wolverhampton pediu o fim da ferramenta por alegar que ela tem impacto negativo nas celebrações de gols, atrasa as partidas e cria uma atmosfera hostil nos estádios, entre outros problemas.
Mudanças a caminho
Em nota, a Premier League informou que os clubes e a liga concordaram em implementar seis melhorias no árbitro de vídeo:
1) Manter um "limite alto" em lances que exigem a intervenção do VAR para proporcionar maior consistência e menos interrupções no fluxo do jogo.
2) Reduzir os atrasos no jogo, principalmente por meio da introdução da tecnologia semi-automatizada de impedimento e da manutenção do tal "limite alto".
3) Melhorar a experiência dos torcedores por meio da redução dos atrasos, dos anúncios dos árbitros no estádio e, quando possível, ofertar replays no telão.
4) Trabalhar com a comissão de arbitragem na implementação de um treinamento de VAR mais robusto, incluindo uma ênfase na velocidade do processo, preservando a precisão.
5) Aumentar a transparência e a comunicação em torno do VAR.
6) Realização de uma campanha de comunicação sobre o VAR junto aos torcedores para esclarecer melhor o papel do VAR no jogo.
De acordo com a liga inglesa, o acerto das decisões da arbitragem aumentou com a adoção da tecnologia. Os erros diminuíram de 18% no último campeonto pré-VAR para apenas 4% na última temporada.