Em campo, o primeiro tempo foi bem movimentado com os dois time se alternando na frente do placar, obrigando o adversário a correr atrás do prejuízo. Vitória da Suíça obrigava virada da Sérvia e vice-versa, colocando um tempero especial no jogo sempre que alguém se colocava à frente do marcador. Para a Sérvia, somente os três pontos interessavam, com a Suíça podendo se classificar, até mesmo, com o empate. 

A primeira chance apareceu em dose dupla pra Suíça com menos de um minuto, dando a credencial do que seria uma etapa cheia de emoção. Embolo perdeu na cara do goleiro sérvio, antes do arqueiro repetir boa defesa no rebote. 

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Pelo lado da Sérvia, o camisa 10 Tadic era a "cabeça pensante", organizando boa parte das jogadas e sendo responsável pela parte criativa. Era dele que saíam os melhores momentos sérvios, ocupando bem os espaços entre linhas. 

Mas quem abriu o placar foi a Suíça, que explorava as jogadas pelos lados do campo, principal dificuldade que o adversário tinha em sua marcação. Shaqiri aproveitou passe que recebeu dentro da área para fuzilar, antes de mandar a torcida rival se calar. 

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A primeira de duas viradas

Com jogadores com mais de 1,90m, a Sérvia tinha na jogada aérea uma de suas principais armas. Foi em duas roubadas de bola que a virada veio. O empate chegou aos 26 minutos em um gol clássico de centroavante. Tadic deu assistência perfeita para Mitrovic testar com eficiência e deixar tudo igual. Foi o oitavo gol do jogador nos últimos sete jogos, o 35° nas suas 39 últimas apresentações pela seleção.

A virada veio com um único toque de Vlahovic. Depois de erro de Shaqiri na saída de bola, a Sérvia contra golpeou rapidamente, com Tadic aparecendo novamente com passe preciso nas costas da zaga. Foi a vez de Vlahovic tirar do goleiro com um único toque para classificar a Sérvia momentaneamente. 

Queijo suíço (ou seria sérvio?)

A defesa sérvia não demorou para mostrar suas falhas com espaços de sobra. Antes do intervalo, Embolo empatou em finalização praticamente sem goleiro em boa troca de passes que, novamente, veio pelo lado do campo.

A dificuldade de proteger a frente da sua área custou caro para a Sérvia, que se viu atrás do placar com apenas dois minutos de segundo tempo. Com toques precisos de primeira, a Suíça desnorteou a zaga adversária pra deixar Freuler de frente para o gol para apenas escolher o lado da finalização. Foi o oitavo gol sofrido pela Sérvia em três jogos, escancarando seus problemas defensivos. 

No segundo tempo, com os ânimos exaltados, a Sérvia não conseguiu criar com a mesma intensidade, justamente em momento em que sua presença ofensiva era mais necessária. Com Tadic caindo de ritmo, cansado, as dificuldades aumentaram.

Foi uma etapa de mais faltas, cartões e discussões do que qualquer outra coisa. A Suíça controlou bem o jogo, aproveitando a dificuldade de armação do adversário para confirmar passagem para a próxima fase.