Svitolina pensa nos soldados ucranianos após não apertar mão da russa Blinkova

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Svitolina pensa nos soldados ucranianos após não apertar mão da russa Blinkova

Svitolina se recusa a apertar a mão de Blinkova após partida desta sexta
Svitolina se recusa a apertar a mão de Blinkova após partida desta sextaReuters
A tenista ucraniana Elina Svitolina (28) não apertará as mãos das adversárias russas e bielorrussas por respeito aos soldados que lutam na linha de frente após a invasão de seu país por Moscou no ano passado, disse ela na sexta-feira.

Svitolina, que chegou à quarta rodada do Aberto da França na sexta-feira com uma vitória sobre Anna Blinkova (24), da Rússia, recusou-se a apertar a mão de sua adversária e foi vaiada por alguns torcedores.

"Tudo começou com o governo ucraniano que foi às reuniões com o governo russo", disse Svitolina.

"Eles (Ucrânia) eram contra apertar as mãos porque não compartilhavam os mesmos valores, obviamente, e o que os russos estão fazendo com nosso país."

"Somos ucranianos, todos unidos por um objetivo de vencer esta guerra. Fazemos tudo o que for necessário."

A ucraniana pediu repetidamente que todos os tenistas russos e bielorrussos fossem banidos das competições internacionais por causa da invasão de 2022, que Moscou chama de "operação militar especial".

"Eu sou ucraniana. Estou defendendo meu país, fazendo todo o possível para apoiar homens e mulheres que estão agora na linha de frente lutando por nossa terra, nosso país", disse Svitolina.

"Você consegue imaginar o rapaz ou a moça na linha de frente olhando para mim e eu agindo como se nada estivesse acontecendo?"

A invasão da Ucrânia pela Rússia tem sido apoiada pela Bielorrússia, que tem atuado como um ponto de parada para as tropas e armas russas.

"Eu represento meu país. Tenho voz e tenho minha posição nessa guerra. O que o governo e os soldados russos estão fazendo é realmente terrível", disse Svitolina. "Estamos todos unidos, ucranianos, e esta é a nossa posição."

O ato de recusar um aperto de mão provavelmente se repetirá daqui a alguns dias, quando a ucraniana enfrentar a russa Daria Kasatkina (26), nona colocada, na quarta rodada.

Kasatkina, que deixou a Rússia, criticou a guerra, chamando-a de "pesadelo" e compreendendo a decisão dos ucranianos de não apertar as mãos.

"Sou grata a Dasha (Kasatkina) por ter tomado essa posição. É o que você espera dos outros também, é muito corajoso da parte dela", disse Svitolina.

Confira o resumo do jogo da vitória de Svitolina com o Flashscore.