A ucraniana Marta Kostyuk disse aos repórteres na quinta-feira que os jogadores haviam solicitado uma reunião com a diretoria do WTA, mas que haviam sido ignorados.
"Queríamos ter a reunião com a diretoria e não conseguimos uma. Sem resposta, nada, apenas silêncio", disse ela aos repórteres após perder para a russa Anastasia Potapova no Aberto de Miami.
Um porta-voz da WTA confirmou à AFP que um pedido dos participantes foi recebido pela organização e que uma reunião seria realizada quando uma data adequada fosse encontrada.
A WTA também disse que solicitações anteriores de reuniões com os jogadores ucranianos haviam sido atendidas e que as reuniões seriam realizadas.
Kostyuk declinou na quinta-feira para entrar em detalhes sobre as questões que os jogadores desejavam discutir.
"Quando estivermos na reunião, poderemos falar sobre isso. Antes da reunião, acho que não é uma boa idéia falar sobre o que queremos falar lá", disse ela.
Mas as tensões aumentaram depois que Potapova recebeu um aviso formal por usar uma camisa Spartak de Moscou antes de uma partida em Indian Wells. Kostyuk e Potapova não apertaram as mãos depois do jogo em Miami.
No início desta semana, a número dois do mundo, Aryna Sabalenka, da Bielorrússia, disse ter enfrentado "ódio" no vestiário e se referiu a uma disputa com um treinador ucraniano.
Na semana passada, a número um do mundo, Iga Swiatek, da Polônia, havia chamado a WTA para fazer mais para ajudar os jogadores da nação devastada pela guerra.
Falando sobre a ucraniana Lesia Tsurenko, que se retirou de Indian Wells citando um ataque de pânico, Swiatek disse: "Eu sinto que mais deve ser feito para ajudar os jogadores ucranianos porque tudo o que discutimos no tênis é sobre jogadores bielorrussos e russos".