"Independente de resultado, sei que o que me trouxe aqui foi uma mentalidade agressiva, mentalidade de jogadora grande", disse Bia.
"Minha mentalidade sempre agressiva, foi assim que cheguei ao top 10 do mundo, e é assim que vou continuar trabalhando", sublinhou.
Sobre a defesa dos 780 pontos conquistados em Roland Garros na última temporada, a paulistana respondeu que "todo ano é zero a zero".
"Não pensamos em defesa de resultados, de pontos. Brinco com meu time que quem tem ponto para defender é a número 1 do mundo, o resto só tem pontos a somar. É dessa forma como a gente trabalha, é como a gente pensa e é assim que vou encarar as próximas semanas", afirmou.
"A gente vai falhar, vai errar mas não podemos abaixar a cabeça. Meu maior aprendizado é que ouvi muitos nãos, mas sempre banquei as escolhas que tomei, meu time e minha forma de jogar", analisou a atual número 14 do ranking.
Avó e mulheres de baixa renda
Sobre mulheres que a inspiram, Bia citou a avó de 91 anos, que "ainda joga tênis e me ensina a ter disciplina", e brasileiras de baixa renda que têm de sustentar a família.
"Mulheres que pegam um trem, um ônibus às 4h da manhã para ir trabalhar. Tem muita gente forte e gente corajosa que temos que lembrar. Temos que lembrar do privilégio que a gente vive e me inspiro nessas pessoas", disse.
Bia Haddad estreia no WTA 1000 de Madri contra a italiana Sara Errani nesta quinta-feira (25).