A vantagem mínima dá ao Flamengo a classificação via empate no jogo de volta. Mesmo assim, o sentimento é de decepção do lado carioca, pois a diferença de nível entre os clubes deveria indicar um placar mais dilatado. Do lado amazonense, fica a esperança de mais uma atuação abaixo do adversário e a possível zebra em Manaus. O duelo de volta será no dia 22 de maio, às 21h30, na Arena da Amazônia.
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Antes do reencontro, os times se concentram nos jogos da Série A e Série B. O Flamengo volta a atuar no sábado (4), contra o Red Bull Bragantino. O Amazonas visita a Ponte Preta na segunda-feira (6).
Só Pedro salva
O Flamengo venceu o Amazonas, mas não atuou bem em nenhum momento dos 90 minutos nesta quarta-feira. Muito lento e estático no ataque, o Rubro-Negro não conseguia deixar o seu adversário desconfortável e as infiltrações na área foram raríssimas. Foram apenas 4 finalizações ao alvo durante partida, 3 delas no primeiro tempo.
A melhor construção e finalização foi justamente a do gol, em um rompante de criatividade. Bruno Henrique tabelou com Matías Viña e ele cruzou na cabeça de Pedro. O camisa 9 testou com estilo e balançou a rede. Com a bola rolando, dá para afirmar que essa foi a única alegria dos flamenguistas.
Gabigol volta e protesto da torcida
O segundo tempo parecia uma reprise do primeiro com lado invertido. As jogadas eram sempre as mesmas e o Flamengo não criava nada, totalmente estéril. A torcida presente no Maracanã pediu a entrada de Gabigol poucos minutos depois do intervalo e foi atendida. O camisa 10 voltou a atuar após pouco mais de um mês de suspensão e não fez diferença alguma, muito pela falta de imaginação do time.
À medida que o fim do jogo se aproximava, a irritação no estádio foi aumentando e terminou em gritos de protesto de parte da torcida. Jogadores, técnico Tite e diretoria foram alvo de cânticos em noite que pareceu de derrota no Rio de Janeiro.