Os clubes concordaram com as novas propostas de um teto financeiro, que será determinado pelo montante ganho em direitos de televisão pelo clube de menor renda na Premier League.
O teto não será sobre o salário que um jogador pode receber - como acontece em algumas ligas dos Estados Unidos - mas sobre quanto um clube pode gastar com o elenco no total (salários, transferências e comissão dos agentes).
Três clubes votaram contra a nova regra: Aston Villa, Manchester United e Manchester City. O Chelsea se absteve.
A pauta terá uma votação final em junho. Caso aprovada, o teto substituirá os atuais Regulamentos de Lucro e Sustentabilidade (PSR) da liga.
De acordo com as regras atuais, os clubes da Premier League podem ter perdas "permitidas" de até 15 milhões de libras em três temporadas.
Esse valor pode aumentar para £35 milhões por ano com base no investimento individual do proprietário, novamente ao longo de três temporadas. Qualquer custo de compra de atleta também só pode ser distribuído em um período máximo de cinco anos.
O modelo atual é visto como favorecedor dos clubes mais ricos do país, como o Manchester City.
Clubes com problemas
O Everton e o Nottingham Forest não seguiram a regra em vigor à risca e foram punidos com perda de pontos nesta temporada.
Os Toffees receberam uma dedução de 10 pontos em novembro por excederem as perdas permitidas em 19,5 milhões de libras. No entanto, esse valor foi posteriormente reduzido para seis pontos após apelação do time.
No início deste mês, a equipe recebeu mais dois pontos por outra violação da PSR.
O Everton teria violado em 16,6 milhões de libras os gastos permitidos de um prejuízo de 105 milhões de libras em três temporadas.
A Premier League e a comissão inicialmente pediram para impor uma dedução de cinco pontos ao clube, mas ela foi reduzida para dois.
O Nottingham Forest recebeu uma dedução de quatro pontos em janeiro e agora está em processo de apelação, pois continua na luta contra o rebaixamento.