O presidente do comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Paris, Tony Estanguet, recebeu a Villa das mãos do chefe da Solideo, a empresa responsável pelas obras olímpicas.

"Eles fizeram isso no prazo, dentro do orçamento e com exemplaridade social e ambiental", comemorou Macron, para quem a construção desse local olímpico foi a "aventura de um século".

Macron visitou o local de 52 hectares, localizado em uma área que abrange três cidades: Saint-Denis, Saint-Ouen e L'Île-Saint-Denis, que será usado para moradia após os Jogos Paraolímpicos (28 de agosto a 8 de setembro).

Construída ao longo de sete anos com inovações para reduzir sua pegada de carbono, a Vila Olímpica reúne cerca de 82 edifícios, 3.000 apartamentos e 7.200 quartos, e terá em seu coração a Cité du Cinema, que abrigará o restaurante principal.

Para acomodar as 206 delegações olímpicas, os organizadores terão agora que equipar os apartamentos com camas, mesas, etc., bem como montar os centros de serviços para os atletas.

Laurent Michaud, responsável pelas Vilas Olímpicas do comitê organizador, estima que serão necessários mais de 345.000 itens: edredons, mesas de cabeceira, camas (14.250), ventiladores (8.200), sofás (5.535).

"Haverá dois atletas por quarto de 12m2 e um banheiro para quatro pessoas. Todos estarão em pé de igualdade", explica.

Os equipamentos e serviços serão fornecidos pelos patrocinadores.

Essa cidade efêmera terá serviços de lavanderia e concierge, uma mercearia, uma delegacia de polícia, um salão de cabeleireiro, uma sala de ginástica, um bar (sem álcool), um centro multiconfessional e até mesmo uma agência dos correios.

Uma policlínica de 3.000 m2 também estará disponível para os atletas 24 horas por dia para tratamentos, exames ou ressonâncias magnéticas.

Os apartamentos serão auto-suficientes, mas os atletas terão um restaurante gigante na Cité du Cinéma aberto 24 horas por dia, um restaurante menor na L'Île-Saint-Denis e caminhões de alimentação em toda a Village.