Lewis, atleta olímpico que disputou os Jogos entre 1984 a 1996 e atual técnico da Universidade de Houston, esteve presente, neste sábado (20), no encontro de atletismo Mt. SAC Relays em Walnut, na Califórnia, a leste de Los Angeles.

O quanto você está animado com as Olimpíadas de Paris?

Acho que os Jogos de Paris serão fabulosos, incríveis. É um país maravilhoso. É uma cidade linda. E sei que o evento será permeado pela cultura e pelas ideias (francesas), além de ser o centenário (das Olimpíadas de 1924). Serão Jogos absolutamente fabulosos.

Qual é a sua opinião sobre o estado atual dos eventos de sprint?

Os atletas escrevem suas próprias histórias, e eu gosto disso. Trabalho na Universidade de Houston com atletas. Não quero generalizar, mas fico feliz em ver os caras treinando duro e correndo bem. Gosto de ver que os eventos de sprint são mais globais, com pessoas de todo o mundo. Isso melhora a disciplina e acho que será uma competição incrível.

Não há um favorito óbvio atualmente. Noah Lyles fez a melhor corrida e, no momento, ele deve ser o favorito (nos 100 m), mas houve cinco campeões diferentes em cinco edições (dos 100 m no Campeonato Mundial), portanto, a disputa está realmente no ar.

Você acha que Noah Lyles, tricampeão mundial no ano passado (100m, 200m e 4x100m), pode se tornar uma estrela como você ou Usain Bolt?

São tempos diferentes. Ele é um cara fantástico que está fazendo um ótimo trabalho. Espero que ele continue assim e que isso beneficie o esporte no futuro. Desejo a ele tudo de bom.

Até que ponto competições menores no início da temporada, como o Mt. SAC Relays, podem ajudar os atletas olímpicos?

Acho que participei 18 vezes desse encontro. É uma ótima competição de classe mundial, o clima é sempre bom e eu me beneficiei muito com ela. E isso vai ajudar esses atletas para Paris. É um pouco cedo na temporada, mas não faz mal, faz parte do treinamento.