Apenas um precedente
Uruguai e Nova Zelândia só se enfrentaram uma vez, em 12 de outubro de 1976, no Estádio Militar de Montevidéu, e os All Blacks venceram por 64 a 3.
A vitória parece impossível para os sul-americanos, mas não o fato de enfrentarem o time da Oceania, como fizeram nas derrotas para a França (que não conseguiu liquidar a partida até os minutos finais) ou para a Itália (que não assumiu a liderança até os 50 minutos do segundo tempo), e na vitória sobre a Namíbia.
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"Você cresce assistindo aos All Blacks na TV. Exceto nas Copas do Mundo, duvido que você tenha uma chance como essa. Para mim, eles são a melhor equipe do mundo há muito tempo. Estar na frente da haka será uma experiência e tanto. Como jogador de rugby, é a melhor coisa que poderia nos acontecer", disse o capitão Andres Vilaseca.
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Chances de classificação
Os Teros ainda têm chances de chegar às quartas de final. Para isso, precisam conseguir algo que ficaria aquém da definição de "virada histórica": vencer a Nova Zelândia com o bônus de ataque (quatro tries) e por pelo menos 80 pontos, além da França vencer a Itália.
Tudo está a favor da Nova Zelândia para uma vaga nas quartas de final: uma vitória com ponto de bônus classificaria os All Blacks independentemente do resultado de França x Itália na sexta-feira.
"Ainda não estamos nas quartas de final, por isso temos de nos certificar disso", alertou o técnico da Nova Zelândia, Ian Foster, que descreveu o Uruguai como "uma equipe muito ambiciosa" e "muito combativa no ataque".
As equipes
Foster escalará uma equipe titular muito diferente contra o Uruguai em comparação com a que destruiu a Itália (96 a 17) na partida anterior, reservando muitos jogadores titulares para o que será a primeira partida das quartas de final, possivelmente contra a Irlanda (primeira colocada no ranking) ou a África do Sul (atual campeã mundial).
Notavelmente ausentes da equipe estão o ponta Aaron Smith, que teve uma grande atuação contra os italianos, assim como Will Jordan, Ardie Savea e Brodie Retallick.
Os All Blacks poderão dar minutos aos titulares que estão voltando de lesão, como o flanqueador Sam Cane, que será o capitão, além de Tyrel Lomax, Shannon Frizell e Jordie Barrett.
Enquanto isso, o técnico do Uruguai, Esteban Meneses, anunciou sete mudanças em relação ao time que começou a partida contra a Namíbia, mantendo entre os titulares o terceiro linha Manuel Ardao, que é o jogador mais eficiente da Copa do Mundo em rucks defensivos (32) e líder em roubadas de bola (6).
"É um sonho que nos coloca no desafio de maximizar os pontos fortes do Uruguai como equipe e tentar neutralizar os deles, que fazem as coisas simples com perfeição", disse Meneses ao anunciar a equipe.
O recorde
O segunda linha Sam Whitelock jogará sua 150ª partida com a camisa preta, 23 delas em Copas do Mundo, quebrando o recorde de participações de todos os tempos do compatriota Richie McCaw e do inglês Jason Leonard.
Whitelock e seu ex-capitão McCaw estão atualmente empatados com 20 vitórias em Copas do Mundo e esse pode ser outro recorde a ser batido em Lyon.