O Vasco da Gama dominou a posse de bola no primeiro tempo. Todavia, apesar do controle, a equipe não conseguiu oferecer perigo com efetividade ao ABC, investindo em bolas longas e, principalmente, errando muitos passes. Faltava categoria ao time da casa, que encontrou do outro lado um adversário bastante fechado e com uma estratégia clara.
Veja como foi Vasco 0 (5) x (6) 0 ABC
O ABC não queria se expor, fechou o time e contou com a falta de inspiração vascaína para segurar o rival e ainda tentar, como podia, explorar os contra-ataques em saídas rápidas. Mas o Vasco também não foi lá tão ameaçado pelo adversário, com o placar do primeiro tempo se mantendo inalterado.
Na volta do intervalo, o Vasco não apresentou uma mudança em sua dinãmica de jogo, fazendo com que Pedro Raul ficasse isolado nas disputas pelo alto e não tivesse um passe de qualidade para poder finalizar com precisão.
As melhores chances mesmo ocorreram próximas ao fim do tempo normal, com o Vasco, tendo o relógio como inimigo, se lançando ao ataque e ameaçando o gol defendido por Simão. Na mais clara delas, Rafael Silva, do ABC, perdeu um gol incrível após perda de bola de Orellano. A partida seria decidida mesmo nos pênaltis.
O adeus cruzmaltino
Na primeira série alternada, Vasco e ABC tiveram um erro cada. O time visitante desperdiçou primeiro com Walfrido. Mas o Vasco também desapontou justamente com Pedro Raul, seu goleador, mandando lá na arquibancada.
O ABC então conseguiu equilibrar a disputa, empatando e levando para as alternadas. O cruzmaltino abriu a disputa, desperdiçando com Orellano, chutando por sobre o gol de Simão. Coube então a Wellington Reis ter tranquilidade e converter a cobrança que assegurou o ABC na terceira fase da Copa do Brasil.