Era um segredo aberto desde segunda-feira (22), quando inúmeras imagens do transporte público da capital espanhola já haviam sido divulgadas, anunciando com grande alarde que a Fórmula 1 estava chegando a Madri. Foi necessário apenas mais um dia para chegar a confirmação oficial.
O novo Grande Prêmio foi apresentado em um evento na cidade com a presença de Stefano Domenicali, CEO do campeonato, e também de Isabel Díaz Ayuso, presidente da Comunidade de Madri, José Luis Martínez-Almeida, prefeito da capital e José Vicente de los Mozos, presidente da IFEMA.
O nome da corrida será GP da Espanha e um contrato de 10 anos foi assinado até 2035. Embora a F1 tenha garantido que está em negociações com o Circuito de Barcelona-Catalunha para renovar o compromisso que termina em 2026, o fato é que o Campeonato Mundial não pode ter mais de 24 etapas e a nomenclatura da corrida de Madri coloca em dúvida a continuidade do circuito catalão.
Quanto ao circuito de Madri, vale ressaltar que ele terá mais de cinco quilômetros de extensão e 20 curvas, o que garante um tempo de volta próximo a um minuto e meio. Sua grande vantagem em relação a outros circuitos urbanos será a inclusão de curvas inclinadas para favorecer o espetáculo com mais possibilidades de ultrapassagem.
Levando em conta o grande sucesso do Grande Prêmio de Barcelona nos últimos anos, foi feito um trabalho para proporcionar à corrida em Madri uma capacidade de aproximadamente 110.000 espectadores por dia, com a possibilidade de aumentá-la para nada menos que 140.000.
Um retorno histórico
Não será a primeira vez que a Fórmula 1 passará pela capital espanhola. Entre 1968 e 1981, o circuito de Jarama sediou 10 etapas do Campeonato Mundial em diferentes períodos. Algumas lendas como Graham Hill, Fittipaldi, Lauda, Hunt, Mario Andretti ou Gilles Villeneuve venceram lá.