Os ingressos para o evento estão esgotados, com a promessa de um ambiente efervescente na Festhalle Frankfurt. 

Mais experiente, o brasileiro quer tirar proveito da sua maior rodagem, com passagem, inclusive pelo UFC. "Grabinski é um grande lutador e faremos uma grande luta em Frankfurt", garante o brasileiro.

A presença no UFC, organização mais desejada por boa parte dos lutadores, foi válida para o lutador, que vê o Oktagon como uma das grandes concorrentes.

"O Oktagon já é uma das maiores organizações do mundo. Não vejo uma entidade acima das outras, estamos falando de grandes lutadores que fazem parte do cenário do MMA. Cada uma tem o seu valor", declara Apollo, que diverte-se nas horas vagas com violão ou cavaquinho nas mãos, atacando também de compositor. 

Coice eterno

Em cima do octógono, ele espera manter a fama de "queixo duro", exigindo muito dos seus oponentes. Tradicionalmente, Apollo não cai com facilidade, com seus adversários precisando remar bastante para derrubá-lo. Suas derrotas, quando acontecem, são mais por pontos do que por nocaute. 

"Eu treino muito para terminar todas as minhas lutas com nocaute ou finalização. Sei que tenho habilidade para isso e sempre busco evoluir. Sobre a dificuldade pra me derrubar, acho que é porque, quando eu era criança, tomei um coice de um cavalo no queixo", lembra. 

Apollo, assim como muitos outros treinadores, foi para os Estados Unidos para aprimorar suas técnicas, com a decisão sendo positiva pra sua carreira.

"Mudei para os EUA para treinar e aprender coisas novas, conhecer novas técnicas e novos companheiros de equipe. A ideia era sair da zona de conforto. Acho que foi uma boa decisão. A ATT é a melhor academia do mundo e é uma honra treinar lá e representar a equipe", agradece.