"Estou feliz na equipe. Enquanto tivermos um bom desempenho, não terei motivos para sair", explicou o holandês, que especificou que cumprir o seu contrato, que expira no final de 2028, "sempre foi sua intenção", apesar dos rumores que o colocam na Mercedes, que terá uma vaga disponível em 2025, após a saída de Lewis Hamilton para a Ferrari.
A Red Bull, que domina o grid há dois anos, com 21 vitórias em 22 corridas na temporada passada, está imersa em uma guerra interna que eclodiu no início de fevereiro. Embora tenha sido inocentado por uma investigação interna das acusações de "comportamento impróprio" levantadas contra ele por uma funcionária, Horner, diretor da escuderia austríaca, não tem atraído o apoio de todos.
Poucas horas depois da vitória de seu filho no sábado, no primeiro Grande Prêmio da temporada, no Bahrein, Jos Verstappen colocou lenha na fogueira ao criticar o dirigente da Red Bull.
"Há tensão (na escuderia) enquanto ele permanecer no cargo. A equipe corre o risco de se despedaçar. Não pode continuar assim. Vai estourar", disse o ex-piloto holandês de F1 ao jornal britânico Daily Mail no sábado.
"O importante para mim é permanecer alheio a isso. No Bahrein isso não afetou o desempenho da equipe. Na situação ideal, uma equipe prefere não ter que passar por esses momentos, mas continuo focado no meu trabalho, que é render na pista", garantiu o tricampeão mundial diante de vários jornalistas no padoque de Jidá.
Questionado se tinha as mesmas avaliações do pai e se poderia conviver com Christian Horner na mesma equipe, Max Verstappen evitou aumentar a polêmica: "Não tem importância estar de um lado ou de outro. Como filho do meu pai seria estranho não ficar do lado dele. Mas eu só quero focar no desempenho", explicou.