Fórmula 1: Ferrari vai bem e lidera treinos livres para o GP da Austrália

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Ferrari mostra força contra Verstappen nos treinos livres do Grande Prêmio da Austrália

Leclerc lembrou que a Red Bull não forçou muito nos treinos desta sexta
Leclerc lembrou que a Red Bull não forçou muito nos treinos desta sextaAFP
A Ferrari fez um alerta nos treinos livres de sexta-feira (22) para o Grande Prêmio da Austrália de Fórmula 1, com Charles Leclerc marcando o tempo mais rápido, à frente de Max Verstappen, da Red Bull, e do companheiro de equipe Carlos Sainz, em terceiro.

O piloto de Mônaco fez a volta mais rápida nas duas sessões de treinos no circuito de Albert Park, com o tempo de 1:17.277, quase quatro décimos mais rápido que o campeão mundial holandês.

"Desde as primeiras voltas, me senti confortável com o carro. Mas temos muito trabalho a fazer porque a Red Bull não forçou muito, eles estão sempre na frente", disse Leclerc.

Sainz com desempenho impecável

Vencedor em Melbourne há um ano, Verstappen danificou o assoalho de seu carro no primeiro treino e perdeu 22 minutos da segunda sessão enquanto seus mecânicos consertavam o defeito.

O holandês, tricampeão mundial, está buscando sua 10ª vitória consecutiva no Grande Prêmio da Austrália, igualando seu recorde do ano passado.

A Red Bull também está em busca da terceira dobradinha consecutiva, o que seria a primeira na história da equipe.

Para isso, precisará de um melhor desempenho do mexicano Sergio Perez, que foi apenas o oitavo mais rápido na sexta-feira.

O espanhol Carlos Sainz ficou em um honroso terceiro lugar depois de passar por uma operação de apendicite há duas semanas, que o deixou de fora do Grande Prêmio da Arábia Saudita.

Havia dúvidas sobre sua condição física após a cirurgia, mas o espanhol já havia sido "positivo" sobre seu desempenho na coletiva de imprensa antes do Grande Prêmio.

"Estou feliz por ter conseguido completar o dia inteiro sem nenhum problema. Obviamente, estou um pouco cansado depois de duas semanas na cama me recuperando. Apesar disso, consegui fazer o dia inteiro sem nenhuma dor", acrescentou na sexta-feira, avisando que tentará lutar pela pole no sábado.

Hamilton decepcionado

Atrás de Verstappen e das Ferraris, ficaram os dois carros da Aston Martin do canadense Lance Stroll e do espanhol Fernando Alonso, além da Mercedes do britânico George Russell.

A sessão dupla de treinos teve vários incidentes que nos lembraram dos perigos de um circuito onde apenas 12 pilotos completaram a corrida do ano passado.

O mais notável foi o acidente do piloto tailandês Alex Albon na primeira sessão, que bateu sua Williams no muro e forçou a suspensão do treino por cerca de 10 minutos para limpar a pista.

Sem chassi reserva, a Williams decidiu tirar o chassi de Albon do companheiro de equipe Logan Sargeant para maximizar suas chances de marcar pontos - o tailandês teve um desempenho melhor que o americano.

Como resultado, haverá 19 pilotos para o restante do grande prêmio no sábado e no domingo, com a Williams colocando na pista apenas um carro, deixando Sargeant impossibilitado de competir.

Diante de 124.000 pessoas, um recorde para uma sexta-feira no GP da Austrália, o sete vezes campeão mundial Lewis Hamilton só conseguiu terminar em 18º lugar. Em nono lugar após a primeira sessão, o piloto da Mercedes reclamou que "algo" não estava funcionando na segunda.

"Na primeira sessão de treinos livres, o carro estava bom. Fizemos algumas mudanças importantes na segunda sessão e, infelizmente, ficou pior", explicou. "Uma das piores sessões", sublinhou.

Neste sábado (23), os pilotos terão a última sessão de treinos livres  antes da classificação.