O confronto da "trilogia" será realizado em Londres, no Tottenham Hotspur Stadium. Fury venceu os dois encontros anteriores, em 2011 e 2014.

Com 32 lutas invictas no currículo, Tyson Fury (34) entrará no ringue pela primeira vez desde que nocauteou Dillian Whyte em abril no Estádio de Wembley. Já Chisora não sobe no ringue desde julho, quando venceu o búlgaro Kubrat Pulev.

O campeão da WBC estava em negociações para lutar contra Anthony Joshua em dezembro, mas não houve acordo. Em uma coletiva de imprensa no estádio do Tottenham nesta quinta-feira (20), Fury explicou por que está lutando contra Chisora novamente.

"Não preciso vender isto a ninguém", disse Fury. "Nós desfiamos outros, mas não houve negócio. Nós desafiamos Derek Chisora e ‘bum’. Aqui está ele está sentado na minha frente,” completou.

"Ele tem colhão e hoje há uma falta de colhões na sociedade. Com Derek Chisora, você tem o que diz na lata. Ele vai para a guerra. Quando você tem duas forças gigantescas colidindo com armamento pesado, alguém vai ser derrubado”.

"Vamos lutar até o inferno. Eu respeito Derek e sou um fã do Derek. Ele tem lutado contra todos, todos os grandes desta geração. Ele tem 12 derrotas, mas quase todas para campeões mundiais. Oleksandr Usyk lidou com Joshua muito mais facilmente do que ele lidou com Derek. Ele luta sempre o seu melhor”, disse Fury, que completou:

"Mas não será bom o suficiente para me derrotar."

O campeão chegou em sua coletiva de imprensa brandindo um maço de 10 mil libras – os ganhos de uma aposta com seu co-promotor, Frank Warren, que disse que a luta com Joshua não daria certo. Warren anunciou que, se Fury vencer Chisora, ele pode enfrentar Usyk em fevereiro, mas não no Reino Unido.