O tenista de Mallorca está vivendo neste ano de 2023 o lado mais amargo do esporte profissional. Aquele que o impede de jogar, que enche sua vida pessoal de dores e sofrimentos.

"Mudou meu caráter ter muita dor, mais do que o normal. Agora vivo com a dor controlada, ela não me deixa amargurado", ele confessa. E ainda assim, por sua natureza competitiva, por seu profissionalismo, por seu amor pelo tênis e pelo esporte, Nadal não desiste.

É por isso que ele não quer dizer 100% que, quando retornar em 2024, o que ninguém duvida que acontecerá, esse será seu último ano. Mas ele também acha que seria bom se aposentar após os Jogos Olímpicos.

"Seria um bom final. Isso eu gostaria, é claro. Se eu achar que tenho alguma chance de ganhar Roland Garros, terei de escolher quais torneios jogarei, mesmo que eles tenham sido importantes em minha vida. Caso contrário, talvez eu queira fazer uma turnê de despedida por vários lugares."

"Afirmo que possivelmente 2024 será meu último ano, mas não posso confirmar. Há uma boa chance de que seja, porque vejo como meu corpo está, mas não sei como estarei em três ou quatro meses. Minha esperança é que até meados de novembro eu saiba como estou realmente. Então, analisarei meu roteiro", declarou Nadal. 

O ícone do tênis mundial ainda comentou sobre a esperança, como bom torcedor madrilenho, de ver Mbappé no Real Madrid. Ele ainda deixou em aberto a possibilidade de, quem sabe um dia, ser presidente dos Galácticos. 

"Estou esperando por Mbappé de braços abertos. Se eu gostaria de ser presidente do clube? Acho que temos os melhores e eu teria de ver se estou pronto. Não sei se seria capaz de fazê-lo, mas acho que gostaria, embora não saiba se preencho os requisitos", finalizou.