O suposto entreveiro do Touro de Franca com os árbitros do NBB aconteceu na partida contra o Pato Basquete, disputada em janeiro deste ano. No julgamento, o clube apresentou as imagens que comprovam que o Touro trombou nos juízes e se desculpou.
A denúncia contra o mascote foi retirada e os auditores do caso, anteriormente, já haviam inocentado o personagem. A relatora do caso notificou o fiscal do jogo por abuso de autoridade após ter relatado a situação na súmula. Claramente é possível ver nas imagens que o Touro não teve a intenção de agredir os juízes e pediu desculpas. Mesmo assim, ele foi expulso da partida após o incidente.
O Touro poderia pegar uma suspensão de 180 dias longe das quadras por ter sido enquadrado nos artigos 254-A (praticar agressão física) e 258-B (invadir local destinado à equipe de arbitragem, ou local da partida, prova ou equivalente, durante ou no intervalo regulamentar).
"Parceiro" de STJD
Fellipe Manoel é a pessoa por trás do Touro do Franca. O designer está aliviado com a decisão e pensando na sequência do Touro nos jogos do NBB. O próximo adversário do Franca é o Minas Tênis Clube pelas semifinais do torneio nacional e, curiosamente, o mascote do Minas, conhecido como Max, que representa uma Jaguatirica, também passou por um julgamento na atual temporada do NBB.
Max foi denunciado em uma partida dos mineiros contra a Unifacisa em março. Ele levou uma punição de 15 jogos por supostamente ter incomodado o banco do time adversário e foi tipificado no mesmo artigo 258-B, mas teve a penalização convertida apenas em uma advertência, sendo liberado pelo STJD para os Playoffs do NBB.